Estávamos apoiando uma ação de observação de pássaros no Quilombo e, por um erro de comunicação, algo não aconteceu a contento.
Como era o início de uma parceria (nem imaginava à época que também seria de uma grande amizade e carinho), para que não ficasse uma imagem ruim, resolvi ir pessoalmente ao Quilombo, tanto para resolver a situação, quanto para pedir desculpas pessoalmente.
Porém, fui TÃO BEM RECEBIDO e a conversa fluiu tão gostosa que foi paixão à primeira vista. Paixão pela mulher, quilombola, ser humano, Valdirene Couto Raimundo. E, logo depois, essa paixão se estendeu para toda a família e todos do Quilombo.
Hoje, me considero integrante desse coletivo. E, mesmo no processo de formiguinha, tento da melhor forma possível, divulgar e apoiar esse belíssimo trabalho que amo, respeito e admiro sobremaneira.
Honradíssimo em fazer parte dessa história, mesmo que de forma tão modesta.
Minha formação é a biologia, mas prefiro ser reconhecido como ambientalista e um apaixonado por manguezais e pelos povos que vivem nele e dele.