Localizada entre os bairros: Piedade, Iriri e Barão do Iriri, encontra-se a Comunidade Remanescente do Quilombo de Feital.
O Território guarda uma vasta história do Brasil escravagista, pois entre tantas histórias dos escravizados utilizados como mão de obra torturada para que esta terra prosperasse, ali também não foi diferente.
Entre algumas outras famílias, na resistência permaneceu uma família de sobre nome Couto e Raimundo.
Familia essa que permaneceu no território onde vive até os dias de hoje.
A familia Couto e a família Raimundo trabalharam sobre o comando da xibada e os assoites e a través de seu suor desenvolveram a agricultura e o plantio que sustentavam seus senhores.
Após a abolição uma boa parte da familia continuou morando e trabalhando na fazenda.
Eles contam que no final de semana quando terminavam seus afazeres, acendiam o lampeão pegavam a sanfona e estava formado o arrasta pé, o forró ia até tarde, e no outro dia iam trabalhar.
As tarefas iam da plantação, a pescae a cata de carangueijo.
A alegria sempre foi uma das qualidades de nosso povo.
Com o passar dos tempos a fazenda que ao ser vendida passava por vários donos o que acabava afastando as familias dos seus espaços de convivência e afeto.
Até que um dos tantos donos os convidaram a se colocarem para o outro lado da porteira.
Porém a resistência, a resiliência e a ensistência fez e faz com que eles permacessam no território que detem toda a sua história e saberes.
Após articulações, mobilizações e mais de 10 anos de luta, no ano de 2018 a comunidade conquistou o Certificado da Fundação Cultural Palmares a reconhecendo como Comunidade Remanescente de Quilombo.
Ainda haverá um longo caminho, porém as conquistas vão se concretizando dia após dia.
Está localizada entre os bairros Piedade, Iriri e Barão do Iriri.
O território carrega uma vasta história do Brasil escravagista, com o uso de trabalho escravizado para o desenvolvimento da terra.
As famílias Couto e Raimundo, Oliveira e Conceição.
Trabalhavam sob chicote e açoites, desenvolvendo a agricultura e o plantio para sustentar os senhores.
Elas continuaram morando e trabalhando na fazenda, mantendo tradições como o forró após o trabalho.
Plantação, pesca e cata de caranguejo.
A venda constante da fazenda para novos donos, que acabavam afastando as famílias.
Com resistência, resiliência e insistência, permanecendo no território.
Em 2018, com a concessão do Certificado da Fundação Cultural Palmares.
Embora o caminho ainda seja longo, as conquistas estão acontecendo dia após dia.